© Luísa Ferreira / 2013
18h00 – 18h45
Texto:
Manucure
Por:
Mário de Sá Carneiro
Interpretação:
João Grosso
Uma revisitação do texto provocatório Manucure de Mário de Sá-Carneiro com um fôlego futurista.
Manucure parte da situação dramática que o emblemático poema propõe. Uma personagem encontra-se no café, comovendo-se com a sua própria sensação de ternura, e progressivamente instala-se o caos e a loucura: a tensão entre o interior e o exterior, a modulação vocal inspirada no ondear aéreo e nas cacofonias dos transportes e da indústria, a sensualidade da ausência de suporte, o cadenciado da máquina que se transforma em Rap, uma chávena de café que se transforma em ser desfeito…
No âmbito do projecto Orpheu 100:
Organização: Atelier-Museu Júlio Pomar, em parceria com o Teatro Nacional D. Maria II.