Ciclo de Conversas:
18, 25 de Setembro 1 e 9 de Outubro (17h-20h)
O Atelier-Museu Júlio Pomar, instalado num edifício desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, apresenta, de 15 de Setembro a 16 de Outubro de 2016, a segunda edição de conferências dedicadas à Arquitectura.
O programa desta segunda edição, intitulado “A Arquitectura dos Artistas” e comissariado pelo arquitecto José Neves, será composto por uma exposição e quatro conversas que contarão com a participação de doze artistas e quatro arquitectos, nomeadamente: António Bolota, Eduardo Batarda, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, João Queiroz, José Pedro Croft, Leonor Antunes, Paulo Nozolino, Pedro Costa, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Vera Mantero, Camilo Rebelo, Manuel Aires Mateus, Manuel Graça Dias e Pedro Maurício Borges.
Propondo-se como objectivo principal do programa, a reflexão sobre as relações entre o pensamento, o trabalho artístico e a Arquitectura, cada um dos artistas participantes foi convidado a escolher uma obra arquitectónica relevante para o seu próprio trabalho, e a trazer para o espaço do museu, uma peça, da sua autoria ou não, relacionada com a obra escolhida.
A exposição colectiva, que inaugura a 15 de Setembro, às 18h, no AMJP, constituída pelo conjunto das peças trazidas pelos artistas, estará patente durante as quatro semanas (até 16 de Outubro de 2016) em que o programa decorrerá, acompanhando as várias conversas.
Nascido em Lisboa em 1963, José Neves é licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, tendo aberto o seu próprio atelier em 1991. Actualmente é professor convidado do Departamento de Arquitectura e Urbanismo do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Entre os prémios e distinções recebidas ao longo da sua carreira, contam-se o Prémio Associação Internacional de Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura/Millennium BCP 2014 de Arquitectura – na sua base esteve o projecto de reabertura do Cinema Ideal- ; a Menção Honrosa do Prémio Vasco Vilalva 2015, da Fundação Calouste Gulbenkian — também pelo projecto do Cinema Ideal —; o Prémio Secil de Arquitectura 2012; o Prémio Valmor 2011, em ex-aequo, e o 1.º Prémio de Arquitectura da Câmara Municipal de Torres Vedras 1996-2001.